ESCOLHAS ALIMENTARES SÃO ESCOLHAS INDIVIDUAIS

Almoço de família, confraternização da empresa, reuniões com amigos, tudo isso envolve comida e em eventos sociais uma parte do nosso cérebro espera que todos se comportem mais ou menos da mesma forma, o tal do comportamento de manada um dos mecanismos de sobrevivência registrado no nosso cérebro primitivo, é uma forma de garantir que todos fazem parte do grupo e estão protegidos.

Hoje vivemos em outro tipo de sociedade, nosso cérebro evoluiu, podemos refletir e conviver com as diferenças, teoricamente deveríamos saber conviver com isso. As diferenças tem suas vantagens, elas nos possibilitam conhecer outras realidades, nos questionar e com isso escolher o melhor caminho para nós.

Mas por que eu to falando tudo isso? Uma das grandes dificuldades que observo nas pessoas é manter as mudanças alimentares nos contextos sociais, tem que lidar com a tia comentando o que você coloca no seu prato, com o amigo fazendo piadinha. Sei o quanto é chato isso e está mais do que na hora de entender que escolhas alimentares são individuais, cada um tem o direito de escolher o que faz bem para si!

Você que está lendo isso agora, entenda que o que você come diz respeito somente a você, são suas escolhas, ninguém tem o direito de opinar, mas sei que as pessoas ainda vão falar, não tem como controlar o outro, então você decide como lidar com isso: ignorar, colocar um limite, não sei, você que vai decidir o que fazer. E não seja a pessoa que fica querendo que os outros façam as mesmas escolhas que você, nem ache que pode dizer o que é melhor outra pessoa comer, ninguém sabe o que aquela pessoa tá passando, não sabe das batalhas diárias dela, como já disse aqui e continuarei dizendo alimentação envolve muitas questões e mudanças alimentares são um processo.

A exceção para isso é a relação pais e filho, até a criança desenvolver autonomia e saber fazer escolhas quem define o que ela vai comer são os pais, e ninguém de fora tem o direito de interferir nessa relação, muito menos colocar algo na boca da criança sem a permissão dos pais.

Eu que sou nutricionista, estudo isso há muitos anos, não me sinto no direito de impor nada para o meu paciente, o que eu faço é orientar, e quando atendo alguém que tem alguma restrição alimentar por questões ideológicas, religiosas, ou qualquer coisa que seja, meu papel é respeitar e adequar o plano alimentar às suas escolhas, a não ser que a pessoa esteja fazendo uma restrição louca que comprometa sua saúde, aí a conversa será mais séria, mas mesmo assim será na base da conversa!

Se o que alguém come está te incomodando, está na hora de você se questionar, entender o que está desalinhado dentro de você, o outro não tem que mudar por sua causa. E se não somos capazes de conviver com diferenças alimentares, seremos capazes de conviver em sociedade com tantas diferenças?

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